terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A ÉTICA E A FORMAÇÃO DO ADMINISTRADOR E A SUA REPERCURSSÃO NO CAMPO EMPRESARIAL

Ao nascer todas as pessoas estão suscetíveis as condições que os cercam, que serve como a primeira referência da vida, em sua vida, e ao longo do tempo, quer seja por esforço individual ou quer seja por influências externas a este, acabam se modificando. Essas condições são formadas por informações sobre a sociedade, sobre a vida, a justiça social e tantas outras, e com o acumulo dessas informações, o indivíduo aprende a discernir certas coisas, analisá-las, compará-las com outras informações e por fim, aceitá-las ou não, ou seja, faz com quem cada pessoa atribua valores diferentes para cada fato. ¹ Cada pessoa possui sua maneira de agir e de comportar diante de um mesmo fato. A busca por objetivos distintos por parte dos indivíduos que se comportam de maneira desigual na sociedade, nos leva ao surgimento de conflitos de interesses que envolvem questões sobre o que é justo, o que é certo e errado, o que é bom e ruim, e etc. ² Estes problemas estão presentes em qualquer sociedade e interligados com questões éticas. Sendo assim, a expressão ética pessoal é normalmente aplicada em referência aos princípios de conduta das pessoas em geral. No mesmo sentido a expressão ética profissional serve como indicativo do conjunto de normas que balizam a conduta dos integrantes de determinada profissão. Contudo, a demanda da sociedade por comportamentos éticos não é coincidência nem modismo, pois, esta carência de ética nos diversos ramos de trabalho, significa a busca pela qualidade de vida, passando necessariamente por uma formação ética do indivíduo e, conseqüentemente, por uma sociedade pautada por esses comportamentos. ³ Esta procura é bastante necessária e bem vinda, pois, não precisa ser imposta por nenhuma autoridade ou indivíduo, por coincidir com o nosso desejo e razão, além de refletir todo o desejo e razão da sociedade. Assim, é de indispensável importância que o administrador seja formado por uma “estrutura firme e segura” de seus pensamentos, “sobre um terreno” extenso de ética, pois é dele que dependerá o sucesso da organização, tendo à ética como um elemento catalisador das ações sociais da organização. Os administradores éticos alcançam o sucesso com praticas administrativas que mostrem equidade e justiça nas suas decisões. A ética e a competitividade são inseparáveis, sendo que nenhuma organização pode competir com sucesso quando as pessoas tentam enganar e serem desonestas com as outras, tudo é registrado em cartório e caso haja alguma quebra nos acordos, renderá em processos e soluções judicialmente, pois os negócios não são honestos. O administrador ético, em suas negociações beneficia a sua empresa em três aspectos Aumento da Produtividade: quando a ética é enfatizada pelo administrador da organização, frente a seus parceiros, os seus funcionários são afetados direta e positivamente por estas ações. E também quando seus funcionários são valorizados; Melhoria da Saúde Organizacional: as praticas éticas melhoram a saúde da organização, seu clima. Minimização da Regulamentação Governamental: Quando estas se mostram confiáveis, a sociedade deixa de pressionar por uma legislação que regule mais intensamente os negócios. A ética influência todas as decisões dentro das organizações e muitas delas possuem um código de ética, uma declaração formal que tem o intuito de orientar e guiar os colaboradores e parceiros, mas para que isto realmente ocorra é necessário que seja comunicado a todos, dentro e fora da organização e logo depois cobrar esses comportamentos. Talvez, toda repercussão de uma organização em meio à sociedade e ao mundo, está nas suas praticas de responsabilidades sociais e ambientais, na preocupação que esta tem, para com seus parceiros, colaboradores, sociedade e com os problemas do mundo. Há alguns anos atrás, as organizações estavam orientadas para seus próprios negócios, mas, gradativamente, deixou de ser e passou a externar essa orientação do ambiente de negócio à sua realidade. Uma organização socialmente responsável desempenha as seguintes obrigações: incorporação de objetivos sociais no seu planejamento; utiliza normas comparativas de outras organizações em seus programas; apresentação dos relatórios a seus parceiros e colaboradores do progresso das ações de responsabilidade social; experimenta diferentes abordagens sociais e retornos de investimentos. A responsabilidade social significa o grau de obrigações que uma organização assume por meio de ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade à medida que procura atingir seus próprios interesses. Em geral, ela representa a obrigação da organização de adotar políticas e assumir decisões e ações que beneficiem a sociedade. A responsabilidade social significa a obrigação gerencial de tomar ações que protegem e melhoram o bem estar de toda a sociedade e os interesses organizacionais especificamente. Os administradores devem buscar alcançar objetivos organizacionais e societários.

Janderson L. Silva, José

Um comentário:

Hamanda Freires disse...

Fico admirada com sua inteligência, desde quando te conheci sempre admirei esse teu lado intelectual!Você é um homens dos sonhos e Deus me deu! amo vc♥